Aqui você encontra um guia de referência baseado em diálogos informais sobre vários assuntos.
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Deixa prá lá... - Forget it...
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Estamos fodidos! - We´re fucked!
Falar é fácil! - Easier said than done!
Legal! - Cool!
quarta-feira, julho 25, 2007
quinta-feira, julho 05, 2007
Vou de táxi Cartões-postais de Nova York, os amarelinhos nasceram em Chicago
Cartões-postais de Nova York, os amarelinhos nasceram em Chicago
Você liga a televisão ou vai ao cinema para ver um filme e, logo na primeira cena, depara com um carro amarelo (ou com um monte deles) circulando pelas ruas de um lugar qualquer. Quase que instantaneamente, vem a constatação: a cidade é Nova York. Desde que, há 100 anos, em 1907, o primeiro táxi movido a combustível circulou pela cidade, os táxis nova-iorquinos - assim como a figura marcante de seus motoristas - passaram a construir suas identidades próprias.
Um marketing maciço e a superexposição dos amarelinhos nos filmes de Hollywood e nos seriados de TV foram fundamentais para consolidar sua imagem como um cartão-postal de Nova York. Pintar os carros dessa cor, porém, foi idéia de um sujeito de Chicago, John Hertz, dono de uma frota de táxis.
Em 1915, ele leu no boletim da Universidade de Chicago que a cor amarela, acrescida com um pouco de vermelho, podia ser vista de muito longe. E pintou seus mais de 400 veículos com esse tom de amarelo-ovo.
Seu negócio virou a mais bem-sucedida companhia de táxi da cidade, a Yellow Cab Co. Mas foi só na década de 1970 que Nova York adotou esse mesmo amarelo como cor-padrão para todos os carros que possuem taxímetro. (Em Miami os táxis também são amarelos, mas só por causa do sucesso dos amarelinhos de Nova York.)
No volante de turbante
A maioria dos motoristas de táxi de Nova York é muçulmana
Uma verdade, que de tão estereotipada já acabou virando mito, é que muitos motoristas de táxis nova-iorquinos usam turbantes. Nem todos são indianos, mas, de fato, em sua grande maioria, eles são muçulmanos de países como Índia, Paquistão, Bangladesh e também de diversos outros países da África.
"Os motoristas de Nova York vêm de mais de 100 países", afirma Allan Fromberg, membro do TLC (New York City Taxi & Limousine Commission). "É possível associar a naturalidade dos taxistas ao processo de imigração de cada período." Nos primeiros anos desta década, a maioria dos novos motoristas vem de Bangladesh.
Carruagens de ferro
São 13 mil yellow cabs em NY. E mesmo assim pode ser difícil conseguir um táxi
Ao visitar Nova York, é bom saber: é muito mais comum ouvir as pessoas dizerem "take a cab" do que "take a taxi". A palavra "táxi" vem de "taxímetro", o aparelho inventado no século 19 para calcular o preço e a distância de uma corrida. "Cab" foi o que restou da palavra "cabriolet", ou "cabriolé", aquelas carruagens de duas rodas puxadas por cavalos, que faziam as vezes dos táxis na cidade. Essas carruagens ainda existem em Nova York, mas os yellow cabs são muito mais populares.
Há mais de 13 mil veículos amarelos usados como táxis nas ruas de Nova York. Muitos desses carros circulam 24/7 ("twenty four-seven": 24 horas por dia, sete dias por semana, como eles dizem), com dois motoristas se revezando no mesmo carro em turnos de 12 horas. Em 90% dos táxis, o modelo utilizados é o sedã Crown Victoria, este que a gente vê nos filmes que se passam na Nova York dos dias de hoje.
São ao todo 45 mil motoristas de táxis amarelos e mais 50 mil que dirigem os outros tipos de táxi em Nova York. E mesmo com tantos automóveis e motoristas em circulação, pode, sim, ser muito difícil conseguir um táxi na cidade. Muitas vezes, como acontece no cinema, é possível presenciar a cena de dois passageiros brigando pelo mesmo táxi. Pode acontecer ainda de você entrar em um carro que está acabando de deixar outra pessoa naquele mesmo lugar. Um passageiro mal sai, e já tem outro entrando. Mas não há somente táxis amarelos em Nova York. Além dos yellow cabs, existem ainda os black cabs, pretos e executivos, que geralmente atendem empresas, e os carros comunitários, pintados de qualquer cor. Nos comunitários, o passageiro negocia o preço da corrida, pois não há taxímetro. Tanto os táxis negros quanto os comunitários não podem pegar passageiros na rua, atendendo somente por chamadas prévias. Mas não é bem assim que acontece.
Você liga a televisão ou vai ao cinema para ver um filme e, logo na primeira cena, depara com um carro amarelo (ou com um monte deles) circulando pelas ruas de um lugar qualquer. Quase que instantaneamente, vem a constatação: a cidade é Nova York. Desde que, há 100 anos, em 1907, o primeiro táxi movido a combustível circulou pela cidade, os táxis nova-iorquinos - assim como a figura marcante de seus motoristas - passaram a construir suas identidades próprias.
Um marketing maciço e a superexposição dos amarelinhos nos filmes de Hollywood e nos seriados de TV foram fundamentais para consolidar sua imagem como um cartão-postal de Nova York. Pintar os carros dessa cor, porém, foi idéia de um sujeito de Chicago, John Hertz, dono de uma frota de táxis.
Em 1915, ele leu no boletim da Universidade de Chicago que a cor amarela, acrescida com um pouco de vermelho, podia ser vista de muito longe. E pintou seus mais de 400 veículos com esse tom de amarelo-ovo.
Seu negócio virou a mais bem-sucedida companhia de táxi da cidade, a Yellow Cab Co. Mas foi só na década de 1970 que Nova York adotou esse mesmo amarelo como cor-padrão para todos os carros que possuem taxímetro. (Em Miami os táxis também são amarelos, mas só por causa do sucesso dos amarelinhos de Nova York.)
No volante de turbante
A maioria dos motoristas de táxi de Nova York é muçulmana
Uma verdade, que de tão estereotipada já acabou virando mito, é que muitos motoristas de táxis nova-iorquinos usam turbantes. Nem todos são indianos, mas, de fato, em sua grande maioria, eles são muçulmanos de países como Índia, Paquistão, Bangladesh e também de diversos outros países da África.
"Os motoristas de Nova York vêm de mais de 100 países", afirma Allan Fromberg, membro do TLC (New York City Taxi & Limousine Commission). "É possível associar a naturalidade dos taxistas ao processo de imigração de cada período." Nos primeiros anos desta década, a maioria dos novos motoristas vem de Bangladesh.
Carruagens de ferro
São 13 mil yellow cabs em NY. E mesmo assim pode ser difícil conseguir um táxi
Ao visitar Nova York, é bom saber: é muito mais comum ouvir as pessoas dizerem "take a cab" do que "take a taxi". A palavra "táxi" vem de "taxímetro", o aparelho inventado no século 19 para calcular o preço e a distância de uma corrida. "Cab" foi o que restou da palavra "cabriolet", ou "cabriolé", aquelas carruagens de duas rodas puxadas por cavalos, que faziam as vezes dos táxis na cidade. Essas carruagens ainda existem em Nova York, mas os yellow cabs são muito mais populares.
Há mais de 13 mil veículos amarelos usados como táxis nas ruas de Nova York. Muitos desses carros circulam 24/7 ("twenty four-seven": 24 horas por dia, sete dias por semana, como eles dizem), com dois motoristas se revezando no mesmo carro em turnos de 12 horas. Em 90% dos táxis, o modelo utilizados é o sedã Crown Victoria, este que a gente vê nos filmes que se passam na Nova York dos dias de hoje.
São ao todo 45 mil motoristas de táxis amarelos e mais 50 mil que dirigem os outros tipos de táxi em Nova York. E mesmo com tantos automóveis e motoristas em circulação, pode, sim, ser muito difícil conseguir um táxi na cidade. Muitas vezes, como acontece no cinema, é possível presenciar a cena de dois passageiros brigando pelo mesmo táxi. Pode acontecer ainda de você entrar em um carro que está acabando de deixar outra pessoa naquele mesmo lugar. Um passageiro mal sai, e já tem outro entrando. Mas não há somente táxis amarelos em Nova York. Além dos yellow cabs, existem ainda os black cabs, pretos e executivos, que geralmente atendem empresas, e os carros comunitários, pintados de qualquer cor. Nos comunitários, o passageiro negocia o preço da corrida, pois não há taxímetro. Tanto os táxis negros quanto os comunitários não podem pegar passageiros na rua, atendendo somente por chamadas prévias. Mas não é bem assim que acontece.
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